Assessoria de Comunicação – UEMG Unidade Divinópolis
Texto: André Camargos
Fotos: André Camargos e Isabella Marques
No sábado (19 de outubro), foi realizada, na UEMG Divinópolis, a 2ª edição do CUIDAR, evento gratuito cujo objetivo é cuidar dos estudantes, servidores e comunidade local, por meio de Práticas Integrativas e Complementares (PICs), entre outras atividades.
Realizada pelo Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) da Unidade Divinópolis, a programação desta edição foi bem diversificada e contou com rodas de conversa, oficinas, exposições e feira, além de práticas individuais e coletivas. A coordenadora do NAE, professora Virgínia Raimunda Ferreira, considera positiva a segunda edição, a partir de uma avaliação prévia com os estudantes e profissionais que participaram do evento. “Muitos estudantes me agradeceram e disseram que puderam fazer práticas muito significativas para suas vidas. Outros disseram: ‘Estou saindo muito melhor do que cheguei, quando será o próximo?’. Eu achei que foram avaliações muito positivas. Os que participaram, agradeceram, manifestaram interesse em participar dos próximos e ainda destacaram o quão necessário é esse tipo de atendimento na Universidade”, analisa.
Para o estudante do 9º período do curso de Enfermagem, Alexandre Coutinho, o evento tem importante significado. “Acho que o CUIDAR representa resistência estudantil. Em tempos de sucateamento, ainda existem pessoas que se preocupam com a saúde de todos”, ressalta o estudante, que também participou da organização da edição.
Durante todo o dia, foram realizados mais de 300 atendimentos, por meio das atividades desenvolvidas durante o evento. O diretor acadêmico da Unidade, professor Fabrizio Furtado de Sousa, comenta a relevância dessa iniciativa para a UEMG. “A questão importante para nós do CUIDAR é trazer a comunidade do entorno da UEMG para dentro da Universidade. Então, esse evento é extremamente importante, pois nós trazemos pessoas que oferecem as atividades e também as que participam. Com isso, eles conhecem a UEMG, os cursos e a nossa estrutura, e a gente consegue uma inserção da Universidade dentro da comunidade”, explica Fabrizio.
Devido à repercussão do evento, alguns profissionais que não participaram já procuraram a organização e se colocaram à disposição para participar da próxima edição, que ainda não tem data marcada. Por enquanto, o próximo passo é dar alguns encaminhamentos com relação à última edição. “Nós vamos fazer uma avaliação com todas as pessoas envolvidas na organização e, como na edição anterior, aprender com os erros para ver quais serão os próximos passos a partir dessa experiência. Como nós, durante o evento, estávamos falando em ser uma ação política, a gente precisa desdobrá-lo de alguma forma, assim como fizemos após a primeira edição, em que produzimos um trabalho acadêmico e o apresentamos durante um congresso da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) em João Pessoa, na Paraíba”, planeja Virgínia.