Estudantes da Universidade do Estado de Minas Gerais retomam, nesta segunda-feira (27/07), as atividades de ensino que estavam suspensas desde março, início da pandemia de corona vírus no Brasil. As aulas ocorrerão na modalidade remota, conforme resolução aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade.
Os quase 22 mil alunos dos cursos de graduação presencial da UEMG poderão acessar pela internet, os conteúdos das disciplinas eleitas para a modalidade emergencial. A Universidade tem 20 unidades em 16 cidades do estado.
De acordo com a Reitora da UEMG, professora Lavínia Rosa Rodrigues, a dimensão da UEMG torna ainda maior o desafio de voltar com as atividades de ensino. “Temos a preocupação de ampliar o conhecimento, sem aumentar as desigualdades entre a comunidade acadêmica”, ressaltou.
A equipe da gestão superior da UEMG, tenta, desde o final de junho, a liberação de recursos junto ao Governo de Minas, para reforçar o auxílio aos estudantes inscritos no Programa Estadual de Assistência Estudantil. O intuito é destinar um valor para que os alunos possam melhorar seus pacotes de dados de internet móvel ou fazer a contratação de planos de internet fixa. No entanto, com R$ 14 milhões do orçamento contingenciado, a UEMG não conseguiu viabilizar o auxílio para estudantes.
Na semana passada, a Reitora Lavínia deu início a uma série de reuniões com os prefeitos das cidades onde a UEMG tem unidade. O objetivo é alinhar com os municípios, os protocolos para que a unidade, quando possível, possa oferecer apoio à comunidade acadêmica durante a execução das atividades remotas emergenciais. A primeira reunião foi com a prefeita de Frutal, Maria Cecília Marchi Borges, onde a UEMG tem uma unidade com mais de mil estudantes nos oito cursos de graduação presencial. Durante essa semana, a reitora prossegue com a agenda de reuniões com os chefes dos executivos municipais.
Informações úteis
Plataformas:
- Teams – Aulas ao vivo por vídeo e conteúdo de apoio (textos, vídeos gravados, atividades, etc...).
- Moodle – Conteúdo de apoio (textos, vídeos gravados, atividades, etc...).
- A escolha da plataforma é decisão do(a) docente, em consonância com as coordenações de curso e direções acadêmicas, sem deixar de considerar a realidade da comunidade acadêmica.
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