Na tarde de domingo (21/4), três docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) foram homenageados com a Medalha da Inconfidência, honraria concedida pelo Estado a personalidades e instituições que contribuíram para o desenvolvimento de Minas Gerais e do Brasil. A cerimônia de entrega das condecorações ocorreu em Ouro Preto e contou com a participação da reitora da UEMG, professora Lavínia Rosa Rodrigues.
A pró-reitora adjunta de Graduação da UEMG, professora Welessandra Aparecida Benfica, foi agraciada com a Medalha de Honra, uma das quatro designações da solenidade, por indicação da universidade. Da mesma maneira, os professores Leandro Pinheiro e Júnia Alexandrino, diretores das unidades acadêmicas de Frutal e João Monlevade, respectivamente, receberam a Medalha da Inconfidência.
"Agradeço à magnífica reitora e ao magnífico vice-reitor, Thiago Torres, pela confiança na indicação de meu nome, fruto de uma gestão muito suada, com decisões que versam sobre toda a comunidade acadêmica de Frutal. Estar na diretoria da unidade me impele a contar com pessoas muito importantes e fundamentais", afirma o professor Leandro, sobre a condecoração.
A UEMG também indicou o nome do presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, que recebeu a Grande Medalha.
Ao todo, foram entregues 170 condecorações, dentre elas 40 Grandes Medalhes, 58 Medalhas de Honra e 72 Medalhas da Inconfidência; o ex-presidente da República e sociólogo Fernando Henrique Cardoso recebeu o Grande Colar, honraria concedida a chefes de Estado, chefes de governo e chefes dos demais poderes da União.
A Medalha da Inconfidência foi criada em 1952, pelo então governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitscheck. Ela é entregue, tradicionalmente, no dia 21 de abril, Dia de Tiradentes, em referência a Joaquim José da Silva Xaver, mártir da Inconfidência Mineira, movimento de independência que teve a cidade de Ouro Preto como epicentro, no século 18.
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A pró-reitora adjunta de Graduação da UEMG, Welessandra Aparecida Benfica, recebe a Medalha de Honra (foto: Cristiano Machado/Imprensa MG)
Docentes da UEMG são agraciados com a Medalha da Inconfidência
A pró-reitora adjunta de Graduação da UEMG, Welessandra Aparecida Benfica, recebe a Medalha de Honra (divulgação/Agência Minas Gerais)
A professora Júnia Alexandrino recebe a Medalha da Inconfidência (foto: Cristiano Machado/Imprensa MG)
Docentes da UEMG são agraciados com a Medalha da Inconfidência
O professor Leandro Pinheiro recebe a Medalha da Inconfidência (foto: Cristiano Machado/Imprensa MG)
Docentes da UEMG são agraciados com a Medalha da Inconfidência
Presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis recebe a Grande Medalha (foto: Cristiano Machado/Imprensa MG)
Docentes da UEMG são agraciados com a Medalha da Inconfidência
Tributo à poeta Bárbara Heliodora
Além da entrega das medalhas, a cerimônia homenageou a poeta Bárbara Heliodora, uma das heroínas da Inconfidência Mineira. Trata-se de uma reparação histórica, tendo em vista que a poeta não recebeu o reconhecimento merecido à época, por ser uma mulher.
Nascida em 1759, em São João Del-Rei, Bárbara Heliodora morreuaos 60 anos, vítima da tuberculose. Membro da aristocracia, a poeta foi casada com o inconfidente Alvarenga Peixoto e ambos cediam sua casa para reuniões do movimento.
Na cerimônia de domingo, o Museu da Inconfidência recebeu uma porção de terra do túmulo onde a poeta foi enterrada, em 1879, em São Gonçalo do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais. O governador Romeu Zema levou os despojos até o Panteão dos Inconfidentes, onde á lembranças e nomes como Tiradentes e o próprio Alvarenga Peixoto.
Berços de fundação da Escola Guignard, o Palácio das Artes e o Parque Municipal Américo Renné Giannetti vêm recebendo uma série de aulas, desenvolvidas por professores e professoras da escola de artes da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), durante os meses de abril e maio deste ano. As ações fazem parte do projeto 80 e Sempre, em comemoração ao octagésimo aniverário da Escola Guignard.
As aulas, de diversas temáticas, trabalham com desenho, pintura, modelagem e processos expressivos. Algumas trazem modelo vivo, e a programação inclui atividades expositivas e laboratórios de tintas naturais, entre outras. Para algumas atividades, é preciso inscrição prévia, pela internet.
Gratuitas, as aulas são abertas ao público e acontecem até o fim da exposição "A paixão segundo Guignard", que traz cerca de 200 obras de Alberto da Veiga Guignard e de contemporâneos do artista plástico; a mostra aborda o pioneirismo do artista e o modo como seu trabalho reverberou, sobretudo, na primeira geração de artistas que conviveram com ele em Belo Horizonte, cidade para aonde veio em 1944, a convite do então prefeito, Juscelino Kubitschek.
A Escola Guignard funcionou, nas imediações do Palácio das Artes e do Parque Municipal, entre os anos 1950 e 1994, ano em que a atual sede da instituição, projetada pelo arquiteto Gustavo Penna, foi inaugurada. As ações que ocorrem promovem uma espécie de resgate da história, como explica o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis.
"Quando assumi o Palácio das Artes, percebi que estávamos no momento de celebrar essa história. Oferecemos isso para a Escola Guignard, o que foi muito bem recebido. Da comunhão de interesses nasceu o projeto ‘80 e Sempre’, honrando a passagem do artista Alberto da Veiga Guignard, criador da escola, por Minas, seu legado e importância. Durante todo o ano de 2024, traremos um pouquinho do Guignard de volta ao Palácio das Artes, e daqui para todos”, disse.
Confira, abaixo, a programação a partir desta quinta-feira (19/4):
19/4: Laboratório de tintas naturais, no Parque Municipal, com a professora Thereza Portes, às 14h; às 15h, no Palácio, com alunos da Guignard e aberto ao público espontâneo;
23/4: Visita com a professora Isaura e a turma de Desenho II, da Escola Guignard, de 10h às 11h;
23/4: Aula sobre estudo da cor, com a professora Maria Franco e alunos da Guignard, às 14h;
24/4: Aula com modelo vivo na exposição, com a professora Cláudia Renault e alunos da Guignard, de 9h30 às 11h30;
24/4: Aula sobre estudo da cor, com a professora Maria Franco e alunos da Guignard, às 14h;
25/4: Aula sobre estudo da cor, com a professora Maria Franco e alunos da Guignard, às 19h;
25/4: Aula de desenho e paisagem, no Parque Municipal, com o professor Carlos Cordeiro, de 8h às 11h40; aberto ao público espontâneo, sem limite de vagas; materiais necessários: folha de papel canson A3, Lápis HB e prancheta;
25/4: Desenhando o Parque Municipal, na argila, com os professores Márcia Seo e Francisco Alessandri, de 9h às 11h30; participantes: 15 alunos da Escola Guignard e 15 vagas para o público geral; materiais necessários: um suporte de 20 por 15 centímetros, para apoiar placa de argila (pode ser madeira, papelão grosso), agulha de espessura grossa ou prego, borrifador, flanela, sacola plástica; inscrições aqui;
26/04: Aula aberta de processos expressivos, no Parque Municipal, com a professora Letícia Weiduschadt, de 8h às 11h40; participantes: 25 alunos da escola Guignard e público espontâneo; materiais necessários: banco ou pano para sentar, prancheta, fita crepe, duas folhas de canson A3, lápis de cor azul e vermelho, lápis de desenho HB e 4B.
Em maio:
2/5: Visita com a professora Isaura e a turma de Desenho II, da Escola Guignard, de 19h às 21h;
4/5: Seminário a passeio no Parque Municipal, com a professora Fabíola Tasca, com caminhada, conversa e contemplação, de 8h30 às 10h30; inscrições aqui; recomendações: calçados confortáveis, água, chapéu;
8/5: Aula com modelo vivo na galeria, com a professora Thereza Portes; participantes: cerca de 17 alunos da Guignard, às 9h30;
9/5: Aula aberta de História da Arte, na galeria, com a professora Rosana Ângelo, às 19h30; participantes: média de 30 alunos e aberto ao público espontâneo;
10/5: Café com Guignard; proposta de mesa de café com bordado, com a professora Thereza Portes, na entrada do Palácio das Artes, às 16h30;
10/5: Modelando um encontro, no Palácio das Artes, com a professora Fabiane Barreto e alunos da Guignard; materiais necessários: argila ou materiais referentes à modelagem, borrifadores e flanelas para limpar as mãos, bases para modelagem (pode ser pranchetas); de 9h30 às 19h; atividade com três horas de duração; inscrições aqui.
80 e Sempre
Ao longo do ano, uma série de atividades estão sendo realizadas, em celebração aos 80 anos da Escola Guignard. O projeto 80 e Sempre, iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), e da Fundação Clóvis Salgado, em parceria com a UEMG, tem a realização de concertos, exposições, aulas, oficinas e o Congresso 80 anos da Escola Guignard, em sua programação.
A Galeria de Arte da Escola Guignard, neste momento, expõe a mostra "Era uma vez: quando professores eram alunos", com trabalhos de 36 docentes da instituição, realizados no tempo em que eram estudantes de graduação; a exposição vai até o dia 8 de maio.
Na segunda-feira desta semana (8/4), a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), por meio da Pró-Reitoria de Extensão (PROEx), publicou o Edital 2/2024 do Programa Estadual de Assistência Estudantil (PEAES). Dez categorias de auxílios pecuniários são oferecidos a estudantes que ingressaram na instituição no primeiro semestre de 2024, num total de até 543 bolsas.
As inscrições ocorrem entre os dias 17 de abril e 14 de maio, através do site do PEAES. Os auxílios ofertados são referentes à moradia; alimentação; transporte; creche; auxílio de inclusão digital; apoio didático-pedagógico; promoção à saúde; promoção à inclusão da pessoa com deficiência (PCD); promoção à cultura; e promoção ao esporte. Cada modalidade possui um valor específico e o número de mensalidades varia entre elas.
O PEAES concede auxílios financeiros aos estudantes de graduação de baixa renda que estejam matriculados em cursos presenciais e em situação regular, de todas as unidades acadêmicas. De acordo com a PROEx, são considerados estudantes de baixa renda o candidato cuja renda familiar, por pessoa, seja igual ou inferior a um salário-mínimo e meio.
O objetivo do programa é contribuir com a permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica na universidade, evitando a evasão estudantil. Dúvidas podem ser enviadas aos e-mails do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE); as unidades acadêmicas da UEMG também estão realizando atendimentos, também por meio do NAE.
Clique aqui e tenha acesso ao Edital 2/2024 do PEAES.
Governador Zema vistoriou as obras na Unidade Acadêmica. Intervenções e aquisições somam aproximadamente R$ 4 milhões.
A Unidade Cláudio da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) vive um momento de transformação. Investimentos que somam quase R$ 4 milhões nos últimos 12 meses
Diretora Valdilene recebe o Governador Zema na Unidade
revitalizam a infraestrutura, ampliam a capacidade de ensino e proporcionam melhores condições de ensino para a comunidade acadêmica.
Nesta quinta-feira (14), o Governador Romeu Zema visitou a Unidade para acompanhar de perto o andamento das obras. Recebido pela diretora Valdilene Gonçalves Machado Silva, o chefe do executivo destacou o compromisso do Governo de Minas com a educação superior.
Para a professora Valdilene, a UEMG Cláudio vive um momento histórico. “As obras de revitalização e a construção de novos espaços representam um salto de qualidade para a nossa Unidade. Estamos muito felizes com as conquistas recentes e confiantes de que continuaremos avançando para um ensino superior gratuito cada vez mais referenciado e de qualidade,” destacou.
Revitalização do campus
As obras de revitalização, em andamento, contemplam a pintura geral da Unidade, a reforma dos banheiros e da biblioteca, a recuperação do telhado e a instalação de novas luminárias. A iniciativa, com investimentos de mais de R$ 1 milhão oriundos do orçamento da UEMG, com o aporte do Governo de Minas, visa um ambiente mais moderno, seguro e agradável para os mais de 500 alunos e 32 servidores que frequentam a Unidade.
Ampliação da Infraestrutura
Em 2023, a UEMG Cláudio inaugurou uma nova estrutura de 265 m², construída em parceria com a Prefeitura de Cláudio, no valor aproximado de R$ 330 mil. O espaço conta com três salas de aula, instalações sanitárias e área de circulação, ampliando a capacidade de ensino da Unidade e possibilitando a oferta de novos cursos e turmas.
Investimentos em Equipamentos e Tecnologia
A UEMG também investiu R$ 500 mil na aquisição de mobiliário novo, computadores para os laboratórios de informática e ventiladores para as salas de aula. A iniciativa visa melhorar as condições de ensino e aprendizagem, proporcionando um ambiente mais propício ao desenvolvimento dos estudantes.
Segurança e Acessibilidade
Com o objetivo de melhorar as questões de segurança e a acessibilidade de toda a comunidade acadêmica, foram elaborados projetos de adequação às normas de prevenção e combate a incêndio e pânico e acessibilidade. Esta etapa do projeto contou com investimento de mais de R$ 60 mil. A Seinfra está preparando a documentação para licitação da obra, que garantirá um ambiente mais seguro e inclusivo para todos.
Conectividade
A Unidade também conta com cabeamento estruturado novo, instalado em 2023 com investimento de R$ 600 mil. A iniciativa resultou em melhoria significativa na qualidade da internet, com aumento da velocidade e estabilidade do sinal, otimizando o acesso à informação e os recursos online para o ensino e pesquisa.
Novos Horizontes para o futuro
Os investimentos não param por aí. Em 2024, a UEMG Cláudio tem previsão de receber mais R$ 450 mil para a construção de novas salas de aula e biblioteca, através de emenda do Deputado Federal Domingos Sávio, com contrapartida da UEMG.
A Câmara Municipal de Vereadores de Cláudio destinou, em 2023, R$ 300 mil para a construção de mais salas de aula na Unidade Cláudio. A elaboração do convênio com a UEMG para a execução deste projeto está em andamento.
Além disso, a Unidade conta com R$ 300 mil em emendas parlamentares do deputado Cássio Soares para aquisição de equipamentos e R$ 300 mil da deputada Lohanna França para intervenções na infraestrutura.
A UEMG Cláudio em expansão
A UEMG Cláudio é referência em ensino superior na região Centro-Oeste de Minas Gerais. A Unidade oferece cursos de graduação em Administração, Ciências Contábeis, Direito e Pedagogia, além de projetos de pesquisa e extensão que contribuem para o desenvolvimento social e cultural da comunidade.
O BIPDT, que estava suspenso há cinco anos, busca incentivar pesquisadores públicos estaduais, detentores de títulos de mestre ou doutor, com vínculo funcional ou empregatício na administração pública direta ou indireta de Minas Gerais, a desenvolverem projetos de pesquisa científica ou tecnológica, financiados por agências oficiais de fomento.
Para a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG) da UEMG, professora Vanesca Korasaki, o resultado enfatiza o comprometimento dos pesquisadores e pesquisadores com a produção científica e tecnológica no estado. A UEMG vinha solicitando à Fapemig a retomada do programa: "As bolsas vão alavancar ainda mais a produção científica e tecnológica da UEMG, que, nos últimos anos, está em ascensão", afirma.
Ao todo, 276 propostas foram apresentadas à Chamada 15/2023 – 78 da UEMG –, e 152 foram aprovadas. Recursos podem ser interpostos à Diretoria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapemig, em até dez dias.
UEMG integrou a comitiva brasileira com o objetivo de estreitar os laços internacionais
A Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), integrou uma missão internacional coordenada pelo Grupo de Cooperação de Universidades Brasileiras (GCUB), que reuniu dirigentes da educação superior do Brasil e da Finlândia com o objetivo de estabelecer relações para o desenvolvimento do ensino superior.
O evento, denominado Rectors’ Forum: Brazil-Finland, (Fórum de Reitores: Brasil-Finlândia / em tradução livre), aconteceu entre os dias 25 e 29 de março em Turku e Helsinque. A UEMG, integrou o grupo de instituições de ensino superior que buscam fortalecer a internacionalização e a cooperação acadêmica.
A Reitora da UEMG, professora Lavínia Rosa Rodrigues, participou das atividades que foram realizadas na Universidade de Ciências Aplicadas de Turku e na Embaixada do Brasil na Finlândia.
“A participação da UEMG no Fórum de Reitores Brasil-Finlândia foi uma oportunidade ímpar de fortalecermos nossa inserção no cenário internacional e estreitarmos laços com instituições de ensino superior de excelência” destacou a Reitora.
Além das universidades brasileiras, representantes dos órgãos ligados à educação superior também participaram da missão. O diretor de Cooperação Internacional da Capes, professor Rui Opperman, considerou a missão do Brasil na Finlândia um sucesso. Segundo ele, além das cooperações já firmadas, há várias outras possibilidades de cooperação em ensino, pesquisa e extensão.
Na noite desta quinta-feira (4/4), a partir das 19h, a Galeria Escola Guignard abre ao público a exposição "Era uma vez: quando professores eram alunos". A mostra reúne trabalhos de 36 docentes da instituição, realizados no tempo em que eram estudantes de graduação, e faz parte das comemorações pelos 80 anos da Escola Guignard.
As obras são de tempos distintos, assim como abordam linguagens e temáticas diversas. Segundo o curador da exposição, professor Júlio Martins, a mostra buscou aproximar as experiências dos professores, que um dia já foram alunos, às experiências dos novos calouros da Escola Guignard. Ao mesmo tempo, é um modo de celebrar o legado da instituição e de seu patrono, o artista plástico Alberto da Veiga Guignard.
Guignard veio a Belo Horizonte, em 1944, a convite do então prefeito da cidade, Juscelino Kubitschek, para implementar o Instituto de Belas Artes, hoje Escola Guignard, desde 1990 vinculada à Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). O momento marca a fundação da arte moderna em Minas Gerais, devido o ensino revolucionário de Guignard, que privilegia a criatividade artística em detrimento da rigidez.
A exposição "Era uma vez" ocorre até o dia 8 de maio, de segunda à sexta-feira, das 9h às 21h. A entrada é gratuita e a classificação é livre.
"- E lá no fundo é onde os artistas pintam os quadros!" Ao fim de sua primeira visita ao museu, a criança apontava para alguma área de acesso restrito, imaginando que ali viviam e trabalhavam os artistas que fizeram todas aquelas obras de arte vistas há pouco. Dita com a espontaneidade natural de sua idade, a frase provocou uma gargalhada imediata dos pais. Mas ainda que a anedota seja mesmo engraçada, a observação é absolutamente lógica, afinal, como é no restaurante e na padaria, onde há um "fundo" em que cozinheiros e padeiros produzem o que é trazido e se mostra ao público, ali também deveria ser onde ficavam os artistas, a trabalhar. Talvez por isso o museu fosse tão grande, por alojar muitos artistas, além das obras de arte. A conclusão infantil parte das premissas elaboradas a partir de suas primeiras experiências com o mundo e, conquanto ela elimine o tempo histórico da arte, por outro lado, valoriza a autoria do artista. Se depois a criança aprenderá, com algum enfado, que o museu é o lugar da arte, da cultura e da história da arte, qual será o lugar em que se encontram os artistas? Existirá um lugar deles?
Desde 1944, com a chegada de Alberto da Veiga Guignard a Belo Horizonte e o começo de seu ensino modernista, a Escola Guignard tem sido um lugar habitado por artistas; por alunos-artistas, professores-artistas e artistas etc (evocando o termo de Ricardo Basbaum); lugar no qual artistas tomam contato com a arte, com fazeres e reflexões da arte; lugar onde artistas comem, bebem, amam, choram, aprendem, erram, seguem vivendo; lugar em que os artistas se nutrem da arte, e onde também produzem arte; onde se emocionam com a arte e também riem e gozam do mundo da arte. Fundada por um artista profundamente dedicado, a Escola Guignard promove intimidade com a arte, se oferece aos artistas como um prolongamento do espaço dos seus ateliês, acolhe seus universos poéticos tão diversos. É raro um aluno passar incólume ao ambiente de partilha de vida e de arte instituído na escola desde sua fundação até hoje.
Segundo Antônio de Paiva Moura, historiador e Professor Emérito da Escola Guignard, os alunos sempre demonstraram um engajamento extraordinário e foram mesmo responsáveis pela defesa e manutenção da escola ao longo de sua heróica história de resistência em Belo Horizonte. O Professor Moura chama de "Período Discente" aos anos de 1950, data do primeiro regulamento registrado, até a morte de Guignard em 1962, "de vez que os alunos estão profundamente mergulhados nos problemas e iniciativas da entidade. Guignard atuava com prestígio, nome, força, filosofia e os alunos com entusiasmo, dedicação, liberdade de participação e com firmeza na bandeira do modernismo."1 Em 1951 foi organizado o Diretório Acadêmico, presidido por Arlinda Corrêa Lima, responsável por nada menos que "assumir o papel de uma fundação mantenedora da escola."2 Os alunos da primeira geração tornaram-se professores nesse momento e a escola dependia muito da participação dos alunos para conseguir seguir existindo como curso livre, desburocratizado, fiel ao liberalismo didático e aos propósitos modernistas de Guignard. Essencialmente, o que se pode chamar por método nas práticas educacionais de Guignard consistiu numa educação do olhar aliada à descoberta de uma linguagem própria. A atuação generosa do fundador da escola foi inteiramente empenhada em reagir às especificidades de cada aluno que acompanhava. Leiamos novamente o Professor Moura: "Seu ensino significa abrir a consciência do iniciante para seus próprios potenciais, fundados no experimentar, criar, observar, isto é, busca da aquisição da consciência de poder criar."3 Tornar-se aluno da Escola Guignard significa levar adiante esse rico legado, vivenciar o eterno lema guignardiano de "liberdade e disciplina" atentando à responsabilidade que ele implica, já que cabe a cada aluno-artista elaborar este princípio em sua arte, bem como em sua vida.
A presente exposição é uma homenagem aos milhares de alunos de Guignard, desde a primeira turma de 1944 aos calouros que iniciam seus cursos neste semestre, 80 anos depois. Não se trata, porém, de mais uma exposição a reunir os professores da escola. Todos os trabalhos aqui apresentados foram realizados durante o período de graduação em Arte. Alguns deles podem, eventualmente, apontar elementos de origem, outros, ao contrário, se distanciam das poéticas desenvolvidas atualmente. Mas como será que os professores-artistas da Escola Guignard se reconhecem nesses registros, de quando eram alunos-artistas? Os vínculos entre professores e alunos foram rearticulados numa situação que permite o renovado encontro dos estudantes com seus mestres, mas aqui ambos em condição de estudantes, pares na arte, colegas sob o teto da Escola Guignard. A curadoria da exposição vislumbrou justamente deshierarquizar tais experiências discentes, aproximar temporalidades para mobilizar, no presente, heranças passadas e recentes da Escola Guignard ao longo de 80 anos de história.
A Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) foi contemplada com três bolsas de mestrado e duas de doutorado, oferecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Elas chegam através da Chamada 35/2023 do Programa Institucional de Bolsas de Pós-Graduação (PIBPG), cujo resultado final foi publicado na última semana.
Trata-se da primeira vez em que a UEMG é contemplada com bolsas de mestrado e doutorado pelo CNPq. Atualmente, a universidade também conta combolsas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Programa institucional de bolsas (PROBPG).
As bolsas do CNPq foram aprovadas após solicitação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG) da universidade. Para estudantes de mestrado, serão até 24 parcelas de R$ 2.100 e, para estudantes de doutorado, até 48 parcelas de R$ 3.100.
Ao todo, a Chamada 35/2023 vai conceder 2.777 bolsas, sendo 1.648 de mestrado e 1.129 de doutorado, com recursos em torno de R$ 277 milhões. Clique aqui e veja o resultado final.
A aula Magna proferida por ex-desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais marcou o início do semestre letivo da Unidade Acadêmica de Araguari da Universidade do Estado de Minas Gerais. O evento contou com a participação de estudantes, docentes e autoridades locais e abordou o tema "A Justiça Brasileira e as Inovações Tecnológicas". Representando a Gestão Superior, o Superintendente de Recursos Humanos da UEMG, Rafael Maia, levou a mensagem da Reitora Lavínia Rosa Rodrigues.
Em sua palestra, Botelho discorreu sobre a crescente influência da inteligência artificial no Poder Judiciário, destacando os desafios e oportunidades que essa nova era tecnológica apresenta. O ex-desembargador também abordou a importância da ética e da responsabilidade no uso das tecnologias no âmbito jurídico.
O diretor Pablo Martins avaliou a Aula Magna como um grande sucesso: "A participação maciça dos alunos do primeiro período e das autoridades locais demonstra o interesse da comunidade no tema abordado. A palestra do ex-desembargador Fernando Botelho foi muito interessante e esclarecedora, e certamente contribuiu para o início do semestre letivo com um tom positivo e inspirador", salientou.
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Confira algumas fotos:
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Início das atividades em destaque na TV Integração
Na última semana, o início das atividades da UEMG Araguari foi destaque no principal jornal da TV Integração, afiliada Globo. Na matéria, o repórter Wilder Machado mostra histórias de estudantes que são de Araguari e que agora terão a oportunidade de cursar o ensino superior sem ter que viajar para outras cidades: