A Reitoria da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), tomou conhecimento, por meio do Diretor da Unidade Acadêmica de Frutal, de atos praticados no último dia 11 de março, durante a recepção aos novos estudantes.
Na sexta-feira (15/3), por meio do Ato 1250/2024, a Direção da Unidade instaurou uma Comissão Investigatória para apurar denúncias de atos praticados nesta ocasião.
A Comissão, composta por cinco membros, incluindo representantes docentes, discentes e servidores técnico-administrativos, terá a responsabilidade de apurar os fatos e apresentar um relatório conclusivo à Universidade, conforme o estabelecido no Regimento Interno da instituição.
A Reitoria e a Direção da UEMG Frutal repudiam veementemente quaisquer atos racistas, que consideram inadmissíveis e incompatíveis com os princípios de respeito à diversidade, à igualdade e à dignidade humana que norteiam a missão da Universidade.
Em cerimônia realizada na tarde de quinta-feira, (14/3), a Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) concedeu o título de Professor Emérito à Professora Lotus Amanda Maria Lobo e ao Professor Antônio de Paiva Moura.
A solenidade, promovida no auditório da Escola Guignard, reuniu comunidade acadêmica, familiares, amigos e colegas dos homenageados para celebrar suas carreiras e o reconhecimento pelas contribuições à instituição.
A mesa de autoridades foi composta pela Reitora da UEMG, Professora Lavínia Rosa Rodrigues, pela Diretora da Escola Guignard e Presidente do Conselho Departamental, Professora Lorena D'Arc Menezes de Oliveira, e pela Vice-Diretora da Escola Guignard, Professora Fabíola Gonçalves Giraldi.
A Professora Fabíola Gonçalves Giraldi e a Professora Nara Firme Braga proferiram os discursos em homenagem aos professores eméritos, destacando suas trajetórias profissionais, suas qualidades excepcionais como docentes e seus impactos na formação de milhares de alunos.
Em seus pronunciamentos, os Professores Eméritos Lotus Amanda Maria Lobo e Antônio de Paiva Moura expressaram sua gratidão pela homenagem, destacaram a importância da Escola Guignard em suas vidas e compartilharam suas experiências e aprendizados ao longo de suas carreiras.
A cerimônia foi encerrada com a apresentação do trompetista Nilson Souza da Escola de Música da UEMG.
A outorga do título de Professor Emérito aos Professores Lotus Amanda Maria Lobo e Antônio de Paiva Moura é um reconhecimento concedido pelo Conselho Departamental da Escola Guignard pelos relevantes serviços em favor da educação superior em Minas Gerais.
A relação entre a artista plástica Maria Helena Andrés, ex-diretora e professora da Escola Guignard, e seu mentor, o também artista plástico Alberto da Veiga Guignard, foi tema de uma reportagem do Estado de Minas, publicada nesta terça-feira (12/3). Aos 101 anos de idade, a belorizontina falou ao jornal sobre as memórias de quando conviveu com o o artista e sobre o início da Escola Guignard, que comemora, este ano, 80 anos.
A foto da artista plástica, em uma janela, ao lado das colegas Amarilis Coelho e Edith Bhering ilustra a reportagem. Logo abaixo, está Guignard, professor que foi, nas palavras de Maria Helena, seu "único mestre": "Com ele, aprendi a ter disciplina e liberdade para criar", disse ao jornalista Gustavo Weneck, do Estado de Minas.
Quando a Escola Guignard foi inaugurada, em 1944, ainda com o nome Intituto de Belas Artes, Maria Helena era uma jovem artista que havia acabado de voltar a Belo Horizonte, depois de uma temporada de estudos no Rio de Janeiro. Naquele momento, ela se deparou com um momento de erupção em Minas Gerais.
"Na volta a Belo Horizonte, vi ocorrer a ruptura entre o academicismo e o modernismo, que tinha Guignard à frente. Foi um momento fundamental. No meu caso, especificamente, o mestre conseguiu despertar o que havia dentro de mim. Guignard trazia coisas novas, nada que atendesse a um condicionamento passado. Era um ensino libertador para captar a essência de cada um", disse ao Estado de Minas.
A centenária ex-diretora da Escola Guignard, que faz parte da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) desde 1990, foi colega de nomes como Amilcar de Castro e Célia Laborne. Nos porões do Palácio das Artes, onde a Escola Guignard funcionava, ou no Parque Municipal, onde o pioneiro professor também dava aulas, ela esteve com outros grandes nomes das artes, como Cândido Portinari e Roberto Burle Marx, contou ao Estado de Minas.
Ao longo deste ano, uma série de atividades integra o calendário em celebração aos 80 anos da Escola Guignard, como exposições, mesas e oficinas. A Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, recebe a exposição "A paixão segundo Guignard" até o dia 12 de maio, com cerca de 200 obras do artista e de seus contemporâneos; a mostra é gratuita e tem classificação livre.
Nesta quinta-feira (14/3), às 15h, a Escola Guignard realiza a solenidade de concessão de título de professor emérito aos professores Amanda Maria Lobo e Antônio de Paiva Moura. A cerimônia é aberta à comunidade acadêmica.;
Clique aqui e leia a reportagem do Estado de Minas na íntegra na íntegra.
Em um movimento pioneiro na pesquisa agroindustrial brasileira, a equipe de pesquisadores da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade de Frutal, liderada pelos professores Alan Machado e Osania Ferreira, está avançando fronteiras com o uso inovador de biocarvão. A pesquisa, que começou em 2019, está agora se desdobrando em experimentos de campo após resultados promissores em laboratório e em casa de vegetação. Este projeto é financiado pela FAPEMIG, com investimentos que somam quase R$ 700 mil.
O foco do estudo é a utilização de resíduos da agroindústria para a criação de biocarvão através da pirólise, um processo que transforma biomassa em um produto rico em carbono em um ambiente com limitação de oxigênio. O biocarvão tem demonstrado potencial para melhorar significativamente as propriedades do solo, aumentar a produtividade das colheitas e contribuir para o sequestro de carbono, um passo crítico na luta contra as mudanças climáticas.
Os testes iniciais atraíram a atenção dos produtores de cana-de-açúcar na região do Triângulo Mineiro, levando à colaboração com o grupo Brunozzi, que está realizando um experimento em uma área de 7 hectares. Este estudo visa validar o potencial do biocarvão para o setor sucroenergético, com os pesquisadores da UEMG avaliando as melhores práticas de manejo e os impactos no crescimento da cana-de-açúcar.
A equipe multidisciplinar que está por trás deste projeto inclui os pesquisadores Adriana Alves (microbiologia e análise físico-química de solo), Elisângela Aparecida da Silva (fisiologia vegetal), João Fischer (estatística, mecanização e irrigação), Leandro Pinheiro (perdas de solo), Gustavo Gravatim (qualidade tecnológica da cana-de-açúcar) e com a engenheira agrônoma Mariana Silvério. Esta diversidade de conhecimentos sublinha a abordagem holística do estudo, garantindo uma compreensão abrangente dos benefícios do biocarvão.
Os professores Alan Machado e Osania Ferreira expressaram entusiasmo com os avanços do projeto: "Estamos na vanguarda de uma pesquisa que pode não apenas melhorar a sustentabilidade e produtividade na agricultura mas também contribuir significativamente para a mitigação das mudanças climáticas. A colaboração com os produtores locais e o apoio financeiro recebido demonstram a viabilidade e o interesse crescente em soluções ambientalmente responsáveis dentro do setor agroindustrial."
Este projeto destaca a UEMG como um centro de excelência em pesquisa agroindustrial e também coloca o Brasil no mapa como líder em inovações sustentáveis no setor agrícola.
Esta é entrega da primeira etapa das intervenções na Unidade que somam investimentos de mais de R$ 10 milhões.
A Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade Passos, promoveu, na manhã da última segunda-feira (4/3), uma solenidade de inauguração da primeira etapa das obras de revitalização dos prédios da UEMG Passos e a instalação de novas estruturas para as atividades práticas de ensino, pesquisa e extensão.
O evento aconteceu na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão (FEPEx), econtou com a presença da Gestão Superior da Universidade, da direção da Unidade Acadêmica, de autoridades locais, de membros da comunidade acadêmica e de convidados.
Ao todo, as intervenções em andamento na Unidade Passos somam um investimento de mais de R$ 10 milhões. Os recursos são do orçamento próprio da Universidade. A destinação foi viabilizada pelo reforço do aporte financeiro feito pelo Governo de Minas para a instituição.
Nesta solenidade foram entregues as Casas de Vegetação(estufas climatizadas para produção de plantas em ambiente extremamente controlado). Além disso, também está concluída a etapa de revitalização da infraestrutura do Bloco 7, que inclui a reforma das salas de aulas e barracões utilizados para armazenar produtos e maquinários na Fazenda Experimental.
De acordo com o Professor Vinícius de Abreu Dávila, vice-diretor da UEMG Passos, a conclusão desta etapa das obras é motivo de muita comemoração pela comunidade acadêmica. “Hoje eu sinto muito feliz de estar recebendo todos vocês aqui para um momento de celebração, fruto do trabalho de não somente de todo mundo que está aqui presente, mas também de muitas pessoas que já não estão mais aqui”, destacou D’ávila.
Para a estudante de Agronomia Marcela Silveira Ferreira Valdo, as Casas de Vegetação representam um marco inovador para as atividades acadêmicas da UEMG. "Elas possibilitarão pesquisas mais eficientes e impulsionarão a produção agrícola experimental", enfatizou a estudante.
Com ambientes controlados e tecnologias de ponta, os alunos serão capazes de realizar estudos mais precisos, testar variedades de plantas e contribuir de maneira mais efetiva para o avanço da agricultura. "As casas de vegetação não são apenas estruturas, elas são portais para descobertas que mudarão o futuro das nossas disciplinas", finalizou Marcela.
Durante a cerimônia, a Reitora Lavínia Rosa Rodrigues expressou a importância dessas melhorias, destacando o papel da Unidade de Passos como um centro de excelência educacional na região: "A gente viu recentemente como foi o impacto da produção agrícola no PIB do nosso país. O curso de Agronomia, agora, mais do que nunca, com as novas tecnologias, junto com todas nós, está trabalhando com esse compromisso, de uma formação para profissionais de excelência no contexto da contemporaneidade."
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Veja o que já foi feito na UEMG Passos:
Reforma da infraestrutura na Fazenda Experimental: R$ 730 mil
Cercamento da Fazenda: com investimento de R$ 300 mil, o cercamento garante a segurança da propriedade de 100 hectares e otimiza o manejo das áreas.
Casas de Vegetação: com investimento de R$ 1,2 milhão, as quatro casas de vegetação proporcionam um ambiente controlado para pesquisas em fisiologia vegetal, produção de mudas e desenvolvimento de novas tecnologias agrícolas.
Maquinários Agrícolas: com investimento de R$ 1,2 milhão, a UEMG adquiriu dois tratores modernos com implementos e um quadriciclo para otimizar as atividades agrícolas da Fazenda Experimental, aumentando a produtividade e a eficiência.
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Sobre a UEMG Passos:
A UEMG Passos oferta 27 cursos de graduação, dentre eles Agronomia, Ciências Biológicas, Engenharia Ambiental e Biomedicina. A Unidade possui uma Fazenda Experimental de 100 hectares, utilizada para atividades de ensino, pesquisa e extensão.
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Sobre a UEMG:
A UEMG é uma das principais universidades públicas de Minas Gerais, está presente em 19 cidades e conta com 22 unidades em diferentes regiões do estado e na capital. A Universidade oferece mais de 100 cursos de graduação, pós-graduação e extensão em diversas áreas do conhecimento.
Os 80 anos da Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) estão sendo celebrados com a exposição "A paixão segundo Guignard", aberta na noite dessa quinta-feira (29/2), na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes. Sob a curadoria de Paulo Schmidt e curadoria adjunta de Cláudia Renault, a mostra segue até o dia 12 de maio, tem classificação livre e é gratuita.
Cerca de 200 obras de Alberto da Veiga Guignard e de contemporâneos do artista plástico integram a exposição. A mostra aborda o pioneirismo do artista e o modo como seu trabalho reverberou, sobretudo, na primeira geração de artistas que conviveram com ele em Belo Horizonte, cidade para aonde veio em 1944, a convite do então prefeito, Juscelino Kubitschek.
"Nós nos munimos de amor e coragem, elementos que mantiveram Guignard, o seu encantamento por Minas e a sua coragem destemida em levar adiante uma escola que, por vezes, não tinha parede, não tinha teto, mas tinha a alma de um visionário que ensinava o despertar do olhar por meio da observação", disse a professora Lorena D'Arc, diretora da Escola Guignard, na solenidade de abertura da exposição.
A professora também afirmou que, além da consistência de sua produção artística de Guignard, a instituição herdou uma metodologia de ensino particular, baseada na liberdade e disciplina por meio da observação atenta. "Pode parecer pouco, pode parecer romântico, abstrato, mas Guignard, com o mínimo, extraía um universo particular embutido em cada um de seus alunos. Por meio da observação, o mundo se desdobra em suas facetas, as coisas se transformam em outras, no processo de ler o mundo de dentro para fora", disse.
A docente tambem agradeceu à comunidade acadêmica, à imprensa e aos patrocinadores e parceiros do evento, uma realização do Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.
O estilo de Guignard, estampado em pinturas, desenhos, ilustrações e gravuras, causou grande agitação no cenário cultural mineiro, nos anos 1940. O artista veio a Belo Horizonte para dirigir a então Escola de Belas Artes, hoje Escola Guignard, e provocou reações diversas nos críticos e na sociedade, com seu traço criativo e insurreto.
O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, a diretora da Escola Guignard, Lorena D'Arc, e a reitora da UEMG, Lavínia Rodrigues, durante a abertura da exposição "A paixão segundo Guignard" (foto: Antônio Araújo)
Segundo o jornalista Marcelo Bortoloti, autor do livro "Anjo mutilado", biografia do artista, lançada pela Companhia das Letras em 2021, Guignard teve papel proeminente "para o amadurecimento do ambiente artístico local, que podemos chamar de pré-moderno naquele momento. Os embates que tinham acontecido no Rio e em São Paulo começaram a ganhar forma em Belo Horizonte, e foi Guignard quem causou essa faísca".
Para a reitora da UEMG, professora Lavínia Rodrigues, o olhar crítico e criativo do artista plástico é trazido pela Escola Guignard à comunidade acadêmica, nos 35 anos em que é parte da universidade. "A Escola Guignard, que surgiu de um curso livre de artes, continua mantendo seus cursos livres de desenho, pintura, cerâmica, fotografia, dentre outros para a comunidade em geral. E continua a inspirar e formar novos talentos, transmitindo a paixão pela arte e a busca pela excelência", afirmou.
O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, e o arquiteto Gustavo Penna, que projetou a atual sede da Escola Guignard e é responsável pelo selo "80 e sempre", também falaram na cerimônia de abertura.
A exposição "A paixão segundo Guignard" é uma das atividades que integram o calendário em celebração aos 80 anos da Escola Guignard. Outras ações, como mesas e oficinas, vão ocorrer ao longo do ano; na terça e quarta-feira desta semana (27 e 28/2), o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, também no Palácio das Artes, recebeu o concerto "As minas de Guignard". Com lotação esgotada, o evento contou com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), sob regência de Ligia Amadio, ao lado de músicos como Toninho Horta e Marcus Viana, que executaram obras de compositores e arranjadores mineiros.
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Exposição "A paixão segundo Guignard" (divulgação)
80 anos a Escola Guignard
Autorretrato de Alberto da Veiga Guignard (1964) (Acervo do Museu de Arte da Pampulha)
80 anos a Escola Guignard
Retrato de JK (1944), feito por Guignard (divulgação)
O concerto "Sinfônica Pop: As Minas de Guignard", realizado pela Fundação Clóvis Salgado nos dias 27 e 28 de fevereiro no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, foi um sucesso, com ingressos esgotados para a segunda apresentação. O evento celebrou os 80 anos da Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais, uma referência na formação de artistas.
A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), sob a regência de André Brant, se uniu a grandes nomes da música mineira como Toninho Horta, Marcus Viana, Tadeu Franco e o Trio Amaranto para apresentar um repertório composto por canções do repe. Um encontro de gerações, com artistas que marcaram a história da música mineira dividindo o palco com a nova geração de talentos.
Homenagem à Escola Guignard
O concerto marcou a homenagem à Escola Guignard da UEMG, que ao longo de seus 80 anos formou artistas que marcaram a história da arte brasileira. Imagens de obras de Alberto da Veiga Guignard, fundador da escola, e de seus alunos foram projetadas no telão do teatro durante as apresentações, criando um diálogo entre a música e as artes visuais.
A Reitora da UEMG, professora Lavínia Rosa Rodrigues, que esteve na plateia do Palácio das Artes, destacou a relevância da homenagem concedida à Unidade Acadêmica. "É uma homenagem à Escola Guignard justa e merecida, reconhecendo a importância da instituição na formação de artistas que marcaram a história da arte brasileira," ressaltou a reitora ao parabenizar a atual diretora, professora Lorena D'Arc Menezes Oliveira, pelo trabalho à frente da Escola Guignard.
A Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) informa a prorrogação do prazo final para matrícula dos candidatos aprovados no Vestibular 2024. A nova data limite para a realização da matrícula e envio da documentação é 5 de março de 2024.
Confira o novo cronograma:
Pré-matrícula: 26 de fevereiro a 5 de março de 2024
Confirmação de matrícula pelas Secretarias: 7 de março de 2024
Cerca de 200 obras do artista plástico Alberto da Veiga Guignard e de nomes que conviveram com ele compõem a exposição "A paixão segundo Guignard", aberta ao público a partir desta quinta-feira (29/2), no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. A mostra integra a programação que celebra os 80 anos da Escola Guignard, é gratuita, tem classificação livre e ocorre até o dia 12 de maio.
"A paixão segundo Guignard" tem curadoria de Paulo Schmidt, ex-aluno da Escola Guignard, e Cláudia Renault, professora da instituição. A mostra aborda o pioneirismo do artista plástico e o modo como seu trabalho reverberou, sobretudo, na primeira geração de artistas que conviveram com ele.
Guignard foi responsável por criar grande agitação cultural em Minas Gerais, entre as décadas de 1940 e 1960. O artista veio a Belo Horizonte em 1944, a convite do então prefeito da capital mineira, Juscelino Kubitschek, para dirigir a Escola de Belas Artes, como se chamava naquela época a Escoa Guignard.
O trabalho de Guignard, materializado em pinturas, desenhos, ilustrações e gravuras, trouxe a Belo Horizonte discussões que já haviam acontecido no Rio de Janeiro e em São Paulo, causando estranhamento em críticos mais conservadores. Seus traços, que priorizavam a criatividade, em detrimento da rigidez, foram responsáveis por inserir a capital mineira no cenário moderno das artes.
Além de outras de Guignard, a mostra traz trabalhos de Edith Behring e Franz Weissmann, que atuaram como professores assistentes do artista em seus dois primeiros anos na escola. Obras de ex-alunos de Guignard no curso de desenho e pintura também estão preentes, como Amílcar de Castro, Yara Tupinambá e Augusto Degois.
A abertura da exposição será às 19h, na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard. A Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) é apoiadora do evento, realizado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.
Relação duradoura
A relação entre a Escola Guignard e o Palácio de Artes atravessa longas décadas. Entre 1950 e 1994, as aulas da instituição ocorriam nas dependências do Palácio das Artes, tendo em vista que a atual sede da Escola Guignard, projetada pelo arquiteto Gustavo Penna, foi inaugurada em 1994.
Para a professora Lorena D'Arc, diretora da Escola Guignard, esse laço é celebrado com a exposição que tem início nesta semana. "A parceria afetiva entre a Escola Guignard e a Fundação Clóvis Salgado é de longa data, do tempo em que Guignard semeava as primeiras sementes de seu saber no porão do Palácio das Artes", diz.
O presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, por sua vez, destaca que toda a programação que celebra os 80 anos da escola é um reencontro com a história do Palácio das Artes. "Estamos lançando o selo '80 e Sempre' como mais uma forma de reforçar os vínculos históricos e permanentes que unem o Palácio das Artes e a Escola Guignard", afirma.
Serviço:
O quê: Exposição "A paixão segundo Guignard"
Onde: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard. Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte
Quando: 29 de fevereiro a 12 de maio de 2024. Terças aos sábados, das 9h30 às 21h, e domingo, de 17h às 21h
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Exposição "A paixão segundo Guignard" (divulgação)
80 anos a Escola Guignard
Autorretrato de Alberto da Veiga Guignard (1964) (Acervo do Museu de Arte da Pampulha)
80 anos a Escola Guignard
Retrato de JK (1944), feito por Guignard (divulgação)